Desde sempre, é notória a presença da
tendência manipuladora nas mídias de massa. Obviamente, isto se dá pelo fato
destes meios serem grandes geradores de lucro através de sua construção de um
espaço publicitário de grande audiência.
É lógico que a maneira mais fácil de
se fazer tal coisa, é tornando o público
refém de seu canal de comunicação, ceifando gradativamente seu poder crítico. E
foi desta forma que as grandes mídias, utilizando de seu conhecimento
manipulatório e seu poder pré estabelecido de persuasão, tentaram, no meio do
ano corrente, dissuadir a população manifestante de seus ideais.
Foi
notório que, ao se dar início às tais manifestações, telejornais pelo país a
fora trataram os manifestantes como arruaceiros, sem ao menos avaliar o motivo
pelo qual ali estavam. Além disso, foi possível perceber a mídia televisiva
como sendo um só corpo, a partir do momento que todos os jornais relataram a
mesma notícia, na mesma semana. E, logo em seguida, ao verem que a população,
desta vez, não foi persuadida pela voz da grande mídia, começaram a noticiar
fatos relevantes aos manifestantes.
Como diz o ditado: “Se não é possível
vencê-los, junte-se a eles!” E foi isso que fizeram.
Vale
ressaltar que, a grande mídia só não foi ouvida desta vez pois uma outra mídia
se fazia presente. A mídia online. Algo que não era comum, se tornou real e
tomou força em 2013. As redes sociais online foram o meio pelo qual se deu toda
a comunicação.
Outro ponto interessante é que: Mesmo parecendo que houve uma
libertação da população, no que tange ao poder de manipulação da mídia de
massa, podemos apenas dizer que, desta vez, a população preferiu seguir o que
dizia a mídia 2.0, interativa, ao invés de se basear nos telejornais.
E isso
não nos garante que não houve, novamente, o uso do conhecimento manipulatório,
utilizando mais uma vez a população como massa de manobra para interesses
particulares e partidários.